Funkeira Lanne lança clipe "Não é pra mim" pela Vevo e fala sobre criminalizar o funk
Lanne lança seu primeiro sucesso gospel pela Vevo (Créditos: Universal Music/Gabriel Rocha)
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Conhecida nacionalmente com o hit "Pega-Pega" com o grupo disfarce, a funkeira Lanne se converteu e revelou que não teve dificuldades para deixar a música secular, no qual fez muito sucesso no início dos anos 2000. Após 5 anos de conversão, a cantora foi contratada pela gravadora Universal Music Christian e se prepara para lançar seu primeiro CD com músicas que falam sobre desilusões amorosas que muitos evangélicos passam.
E recentemente, a artista surpreendeu a todos com o lançamento do single "Não é pra Mim" disponível pelas plataformas digitais e um clipe foi lançado na última sexta-feira (30), se tornando a primeira funkeira gospel a ser lançada pela vevo
Em uma entrevista exclusiva, a cantora contou sobre essa nova fase da sua vida musical:
(Créditos: Universal Music/Gabriel Rocha)
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1 – Não tem como começar nosso bate-papo, sem falar sobre a sua conversão. Como foi a decisão de largar a carreira secular e se dedicar ao estilo gospel?
Na verdade quando eu deixei a minha carreira secular não tinha intenção de iniciar no gospel. Fiquei aproximadamente cinco anos sem contato com a música pra então decidir voltar, mas deixar a carreira secular não foi um grande sacrifício pra mim. A vida com Deus é uma vida de renúncias diárias, nós renunciamos a muitas coisas todos os dias.
2 – Como o público reagiu a essa transformação?
A maioria me apoiou bastante e alguns fãs que me acompanhavam inclusive se converteram. Mantemos contato até hoje .
3 – No final do ano de 2016, você foi apresentada como uma das novas apostas da gravadora Universal Music Christian Group, em seu selo digital. E agora está prestes a ser a primeira funkeira gospel a ser lançada pela VEVO com o clipe "Não é pra mim". Qual analise você faz da sua carreira até esse momento?
Eu estou muito feliz por tudo isso! É uma benção muito grande ter uma gravadora desse suporte acreditando nos meus projetos e sonhos. Eu tenho plena convicção de quem eu sou e para o que eu fui chamada . É nessa direção que vou caminhar.
(Créditos: Universal Music/Gabriel Rocha)
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(Créditos: Universal Music/Gabriel Rocha)
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5 – O movimento do funk de forma geral sofre muita discriminação. No momento existe uma um projeto de lei de com o objetivo de criminalizar o funk. Como tem sido para você enfrentar essa constante batalha, representando o segmento gospel?
Acho muita ignorância alguém pensar que o funk torna alguém criminoso. Acredito que o funk secular somente relata fatos de uma sociedade já corrompida. No gospel não temos letras com mensagens de apologia mas mesmo assim ainda existe um preconceito. É um grande desafio pra nós que estamos de frente, mas não costumo me importar com a opinião de quem não sabe o que fala.
6 – Pelas redes sociais, você compartilha muita das suas experiências em sua igreja local. Qual a importância tem para você o papel da igreja?
O "congregar" é muito importante. Nós estamos ali juntos caminhando em concordância, num só pensamento. Isso é caminhar em unidade. Juntos certamente somos mais fortes!
(Créditos: Universal Music/Gabriel Rocha)
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7 – O que o público que te acompanha pode esperar de novidades na sua carreira?
Vamos fazer coisas bem legais e diferentes. Estamos preparando um EP que tem uma identidade bem própria. Tenho certeza que vão gostar muito!