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Mulher Abacaxi fala sobre sucesso de Pabllo Vittar: “Foi eu que abri as portas”

Marcela Porto chegou a participar de um DVD da Furacão 2000 (Créditos: Samuel Rodrigues/ Nei Machado Assessoria)



A transex Marcela Porto, a eterna Mulher Abacaxi, fez bastante sucesso no funk carioca em uma época que não havia trans ou drag queens no cenário da música no Brasil. Ela inclusive chegou a gravar um DVD da Furacão 2000 e pertencer ao casting da produtora: "Fui uma das percursoras. Hoje tem várias cantoras trans e drag queens. A Pabllo Vittar, por exemplo, está fazendo o maior sucesso. Mas foi eu que abri as portas para todas elas", afirma a artista.

Mas, a funkeira não tem rixa e torce para que todas as cantoras da diversidade façam sucesso: "Torço muito para que todas estejam no topo das paradas. Quanto mais representatividade tivermos melhor", afirma.


(Créditos: Samuel Rodrigues/ Nei Machado Assessoria)

(Créditos: Samuel Rodrigues/ Nei Machado Assessoria)


Assim como Pabllo Vittar, Marcela se considerava uma drag queen. Só se vestia como mulher para se apresentar nos shows que fazia. A transformação definitiva só aconteceu há quatro anos: "Resolvi me assumir como mulher depois de uma viagem que fiz pela Europa, onde me apresentei em alguns países de lá. Antes dizia para a minha família que só virava mulher para fazer os shows. Quando desembarquei no Rio vinda da Europa, toda montada, eles tiveram um choque, mas hoje me aceitam", conta ela.


(Créditos: Samuel Rodrigues/ Nei Machado Assessoria)

Apesar de já está há anos no universo musical, a maior parte da renda de Marcela, que nasceu Bruno Souza, é obtido com a sua empresa que administra uma frota de sete caminhões em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.


GABRIEL DA ROCHA
INSTAGRAM: @bielrochatv
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