“Fazer e não gozar é terrível”, diz Valesca Popozuda
Sucesso nacional com “Beijinho no Ombro”, Valesca Popozuda defendeu o erotismo de suas letras em entrevista à Maitê Proença, na revista “Trip” deste mês.
“A
letra no nosso funk é a vida das pessoas, é o dia a dia. A vida da
comunidade, o que acontece, então a gente expressa essa coisa em música, mas sempre levantando, eu nunca vou denegrir a imagem da mulher”, afirmou.
Valesca
diz ainda que pretende quebrar um paradigma. “Eu sou uma mulher, então
eu sei, eu sofro, eu sinto. Porque, assim, a mulher é sempre tachada
como vagabunda e o homem não”, declarou.
Questionada se não promove com seu trabalho o uso do corpo, novamente a cantora se defendeu.
“Não
estou sugerindo, eu estou cantando o que acontece, né? Não vou falar
“vá lá se prostituir”. Cada um faz o que quiser”, disse.
Sem namorado, Valesca afirma que sempre encontra um jeitinho de se satisfazer.
“Eu
transo de vez em quando. Eu namoro, mas não aquela coisa de ‘quero
amor, quero pra casar’. Não! Quero focar no meu trabalho”, disse.
Prazer
para Valesca é fundamental: “Fazer e não gozar é terrível… Tem que ter o
orgasmo, tem que subir pelas paredes. Tem que ser bem-feito! Sair
satisfeita”.